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Boa relação com a sogra: como conseguir o equilíbrio

Publicado no portal Terra/Vida e Estilo, 26.10.21 Por: Julia Natulini

Recentemente, Yasmin Brunet, esposa de Gabriel Medina, foi assunto nas redes sociais por ter se envolvido em (mais) uma briga com a sogra, Simone. Em mais um episódio do imbróglio familiar que começou antes das Olímpiadas, a mãe do surfista divulgou prints da modelo com o filho em cenas de sexo. Entre ameaças de processos e trocas de farpas na internet, as desavenças entre Yasmin e Simone reacenderam uma antiga discussão: afinal de contas, em que circunstâncias a relação entre nora e sogra pode ser saudável ou, pelo menos, amistosa?


O fato é que a chegada de um novo integrante à família de origem costuma provocar uma mudança na estrutura familiar que nem sempre é bem absorvida imediatamente. Segundo Rejane Sbrissa, psicóloga cognitiva, para que a interação funcione é importante que os envolvidos estejam de coração aberto, dispostos a manter um bom relacionamento e a se conhecerem.


Todos os lados precisam se sentir confortáveis para encarar a nova realidade com tranquilidade. "Tanto os pais, quanto os filhos, são convidados a entender e respeitar o espaço do outro, pois quando há excesso de preocupação ou envolvimento na vida pessoal de ambos, pode sem querer resultar em intrigas e atrapalhar o casal", comenta Marina Vasconcellos, terapeuta familiar.


Outro ponto importante que Rejane destaca é se mostrar disponível para os sogros e manter a autoconfiança e autoestima para manter o emocional do casal em dia, a fim de evitar qualquer desconforto na relação devido aos pais do parceiro. "A dica é não confrontar sogra nem sogro, quem pode protagonizar esse papel são os filhos.


Na maioria dos casos, quando os pais são confrontados por noras ou genros, podem criar situações desagradáveis. Mas quando os filhos colocam limite e falam o que incomoda, após alguns dias o incômodo passa e a relação ganha fôlego", explica Marina.A mediadora de conflitos Suely Buriasco contribui com mais sugestões sobre como estabelecer uma boa relação com a sogra:


1. Converse com o par

Quando a convivência com a sogra é conflituosa, é preciso esforço de ambos os parceiros para minimizar o estresse e preservar a privacidade do casal. Isso pode ser difícil para o filho ou a filha, principalmente se forem muito ligados à mãe, por isso mostre compreensão, mas igualmente assertividade. Argumente o quanto é importante a união de vocês na edificação dessa harmonia.


2. Seja clara

Você precisa demonstrar para o seu par que a mãe dele ou dela está sendo invasiva e causando irritação. Pontue as situações que incomodam com bastante clareza.


3. Pratique a empatia

Um dos grandes problemas dos relacionamentos humanos é que costumamos transformar dificuldades em antipatias. Se sua sogra tem irritado muito você, o momento é de fazer uma autoanálise para definir em sua mente se as coisas são mesmo tão ruins ou se é você que está somatizando e já não tem mais paciência. A empatia ajuda a entender as ações de sua sogra e inspira a encontrar formas de lidar com ela que favoreçam o bom convívio.


4. Posicione-se com afetividade

Compreender não significa aceitar. Por mais que consiga entender as razões dela, tudo tem limite e, nesse caso, talvez tenha que ser você a pessoa a impor esses limites. Falar de forma afetiva é um bom começo para transformar essa relação e, ao mesmo tempo, não criar uma briga em casa. Lembre-se: é importante que as coisas sejam ditas, mas a forma como se diz faz toda a diferença.


5. Não misture as coisas

Colocar limites e não aceitar a influência de sua sogra não significa cortar relações com ela ou impedir que ela frequente a sua casa. Assim como você quer respeito, precisa respeitar também os laços entre mãe e filho(a). Portanto, seja paciente e se não for mesmo possível uma relação harmônica com sua sogra, ao menos dê espaço para que o parceiro conviva com a mãe. Por fim,saber lidar com a família de origem é essencial para a harmonia do casal, portanto é essencial criar estratégias que garantam a harmonia no relacionamento com a sogra.


Fontes: Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta familiar, Rejane Sbrissa, psicóloga cognitiva, e Suely Buriasco, mediadora de conflitos.

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